Cavalos e Carroças
Os cavalos usados para puxar carroça são, na maioria das vezes, mal alimentados, mal ferrados, não recebem qualquer atendimento veterinário, sendo obrigados a trabalhar além de suas forças, mesmo doentes e famintos.
São maltratados com carga excessiva, horários exaustivos de trabalho. Alguns praticamente não tem repouso e, quando fraquejam, são açoitados, inclusive com instrumentos escolhidos para causar grande dor.
No trânsito, são conduzidos por vias de movimento, horários de pico, sujeitos a inúmeros acidentes. Muitas vezes são conduzidos por menores em flagrante desobediência às leis de trânsito e à legislação.
Quando não servem mais, são abandonados em beiras de ruas e estradas, acabam sendo atropelados ou morrem miseravelmente de fome e sede. Alguns são entregues à matadouros, quase na sua totalidade clandestinos, para um abate cruel e geralmente são repassados para o comércio como carne de boi.
O sacrifício de eqüinos, em alguns lugares do Brasil, é um processo cruel, anti-ético e ilegal. É aplicado choque elétrico, com os pólos colocados no focinho do animal e outro pólo introduzido no ânus ou utiliza-se veneno, espancamento ou morte por anoxia com produtos curariformes (o animal tem uma morte por paralisia dos músculos e não pode respirar ou manifestar qualquer sofrimento morrendo em agonia profunda, sentindo tudo que lhe acontece, pois está consciente).
Como ajudar: exija a fiscalização do Detran, já que os carroceiros desrespeitam o Código Nacional de Trânsito, chame um policial ao perceber que o animal não agüenta o peso, se está debilitado ou se está sendo mal tratado, e cite a Lei de nº 9.605/98 de Crimes Ambientais e escreva para jornais locais e para a Prefeitura.
Fonte: PEA