Superar a perda de um pet é um processo delicado, lento e que muitas vezes demanda uma rede de apoio com o suporte dos mais íntimos e talvez até de terapia.

Uma dor intensa e arrebatadora é sentida quando o vazio é deixado pelo animalzinho de estimação, principalmente se o tempo de convivência foi longo.. Ficamos literalmente de luto.

Seria exagero ou sensibilidade?

O fato é que para muitos de nós, um animalzinho é membro da família. E sim, perdê-los dói na alma! Vários estudos comprovam isso! Ás vezes o processo de luto equivale a perda de um ser humano, principalmente em casos de doenças prolongadas ou degenerativas.

A falta de compreensão dos mais próximos não ajuda a enfrentar a perda. O respeito ao luto do tutor e de sua família é essencial. “Ah, não entendo porque ele está assim, é só um cachorro ou gato…”, dizem. A pessoa volta a trabalhar ou estudar, mesmo sem condições emocionais, por não existir esse entendimento do luto por um animal.

Em casos assim, é normal que a pessoa se sinta fragilizada, até mesmo pela falta de um ombro amigo para poder desabafar.

Fica a dica: seja solidário com a dor do próximo!!!!

Não existe prazo para o fim do luto, já que cada pessoa reage de uma forma diferente à perda.

O primeiro passo é normalizar a tristeza, ou seja, permitir sentir o peso da ausência e dar-se o tempo necessário para curá-la. É importante encontrar uma via para expressar esse sentimento, seja falando, escrevendo ou procurando uma terapia.

Além disso, é importante encontrar atividades para ocupar o tempo na rotina que anteriormente era dedicado ao pet. Quem sabe até adotar outro peludo já que há tantos sem um lar? Mas lembre-se, ele não vai substituir o outro, mas ele pode trazer uma nova alegria, uma nova rotina.

Antes do pet ir, principalmente se estiver muito velhinho ou definhando de uma doença incurável, dê muito amor para ele, converse bastante com ele, proporcione experiências felizes, diga tudo o que precisa ser dito (ele vai entender, de verdade!!!!), mime-o muuuuito:

Deixar comer seus pratos preferidos, leve ele para os lugares que ele mais gosta… se despedir aos poucos e aproveitar esses momentos pode ajudar a aliviar, um pouco a dor da perda.

Se for necessário eutanásia, após avaliação de um veterinário, não se culpe! Entenda que é um ato de amor, fique com ele até o último suspiro, isso é muito importante para ele!!!!

Por mais difícil que seja, pode ser o alívio que o peludo tanto espera e que só seu maior parceiro pode oferecer.

E as memórias? A casa fica vazia e as coisinhas dele por aí… guarde o que for mais importante e doe o restante para uma ong de proteção animal. Ajudará outros animais!

Mas lembre-se: tudo tem seu tempo, se respeite, sinta o luto, sinta a dor, sinta a saudade, não tenha vegonha, só não deixe ela te fazer mal, se a dor ficar insuportável, peça ajuda a um profissional. Afinal, ele não gostaria de saber que quem ele mais ama está sofrendo por tempo demais…

Com o tempo, ficam as boas lembranças e a certeza do amor incondicional que só os peludos são capazes de nos dar.

E uma dica, de todos os seres do planeta, tu foi o escolhido para viver com ele e ser amado por ele, isso é um privilégio, não importa o tempo que dividiram juntos! Tente substituir as lágrimas, pelas lindas lembranças!