VALE LEMBRAR:
Inúmeros estudos provam que bebês e crianças que convivem com animais
tem seus sistema imunológico reforçado, diminui o risco de doenças
alérgicas como asma e dermatites, afasta a ansiedade, traz alegria e
distração.
E não se preocupe caso o seu filho ganhe um beijinho em forma de lambida
no rosto ou nas mãozinhas e pezinhos. O mais importante é manter o pet
sempre saudável!
Os peludos eram os reis da casa, mas agora um novo membro da família vai
chegar!
Se até o momento o bichinho é o centro da casa, não podemos, do dia para
a noite, retirar esse tratamento especial. Infelizmente quando as pessoas não
se preparam para a chegada do bebê quem paga geralmente de forma
negativa é o cão ou gato.
Muitas vezes são abandonados, apanham, ficam confusos e até depressivos.
Também podem ficar carentes pela falta de atenção, ciumentos e até
agressivos. Isso é muito injusto com quem sempre te deu amor.
Não dá para se preocupar só depois da chegada da criança. De repente, o
dono resolve mudar a rotina dele. Proíbe tudo, coloca-o para fora de casa e
não dá mais atenção. Isso não pode acontecer!
Se tudo for feito da maneira correta, não haverá problemas com os pets e a
chegada do bebê, tenha paciência e dedicação.

ANTES DA CHEGADA DO BEBÊ

–FAÇA ELE FAZER PARTE DAS MUDANÇAS: mostre o carrinho do bebê,
deixe-o cheirar as roupinhas, permita que tenham acesso aos brinquedos e
outros objetos diminuem a curiosidade deles e se tornam normais na rotina
da casa.

–ROTINA DOS PETS: O ideal é que a rotina dos pets não mude, mas se isso
for necessário, que ela seja feita de forma gradual durante a gravidez.
Pense como são os passeios do cão, a rotina de brincadeiras e até do
banho. Quem vai levar o cão passear, quem vai trocar a caixa de areia dos
gatos, quem ficará responsável pelo banho, etc? E aos poucos já vá
alterando para os peludos irem se acostumando.

–DEFINA REGRAS: Converse com seu conjugue como serão as regras, se os
pets poderão entrar no berço, se poderão entrar no quartinho, se ele poderá
latir enquanto o bebê estiver dormindo, etc. E já vão acostumando os
peludos nestas novas regras. Importante os dois manterem as regras para os
animais não ficarem confusos. Lembrando que não tem problema nenhum
eles entrarem no quartinho ou no berço, cabe a você decidir se quer isto ou
não.

O BEBÊ CHEGOU!!!

IMPORTANTE: O cachorro entende que bebês são seres mais
inofensivos e dependentes do grupo, necessitando da ajuda de outros
(incluindo o próprio cachorro) para estar bem. Alguns animais tem
naturalmente instinto materno ou de proteção e eles vão querer ficar
sempre perto do bebê, isso é muito comovente.

–APRESENTE O BEBÊ:
Assim que chegar do hospital faça festinha para o pet que está ansioso
esperando, como sempre faria. Deixe-o cheirar o bebê, é importante que ele
conheça o novo membro da matilha!

–SEJA FIRME!
Incentive bom comportamento com petiscos e carinho e repreenda-o quando
estiver errado, mas nunca grite ou bata nos pets. Isso poderá deixá-lo
extremamente triste e até achar que está sendo excluído da matilha por causa
do bebê.

–ASSOCIE O BEBÊ A COISAS BOAS:
O cão terá todos os motivos para não apreciar a criança se perceber que,
quando ela está por perto, o casal o ignora por completo e se somente
receber atenção na ausência do bebê – cenas, aliás, bastante comuns. Pior
é quando as pessoas que estão com a criança gritam com o cão para ele
não chegar perto.
A ideia é fazer exatamente o oposto. Na presença da criança de visitas,
sempre procure dar petiscos, carinho e atenção ao cão. Em pouco tempo,
ele perceberá que essa proximidade significa coisas legais.
Dê brinquedinhos para o cão enquanto o bebê está no colo, assim ele se
distrairá e não ficará pedindo atenção ou carinho.

–DEIXE ELE SENTIR O CHEIRO DO BEBÊ:
Os animais são bastante curiosos e, logo que chega uma novidade em casa,
já querem farejá-la. Permita ele cheirar tudo que for relacionado ao bebê,
coloque paninhos com o cheiro do bebê também onde ele toma água e come
e principalmente na caminha ou casinha do pet. Assim, enquanto come e
dorme, o cão sente cheiro do neném.

MITOS E VERDADES:

Cães ficam agressivos com a chegada do bebê?

Mito! O cão não se torna agressivo porque há um novo integrante na família.
Ele fica, na verdade, entediado (pela falta de atenção), ansioso e apreensivo
(devido a todas as mudanças) e insegura com o novo ambiente. Essas
emoções fazem com que o animal tente se proteger e sejam confundidas
com agressividade. SE MESMO COM TODAS AS DICAS DESTE TEXTO AS
COISAS FICAREM DIFÍCEIS, PROCURE UM ADESTRADOR! Jamais
abandone seu peludo!

Cães começam a querer chamar atenção?

Verdade! Ao perceber que a atenção (que antes era destinada a ele) está
sendo transferida para o bebê, o cão pode tentar resgatar o que perdeu . Ele
começará a ter atitudes que realmente serão efetivas: latir, uivar, pular, etc.
Já que nessas situações alguém certamente irá interagir com ele para que
ele pare.

Cães e bebês podem ser grandes amigos?

Verdade! Não é porque o cão perderá o reinado que ele não terá um bom
convívio com o bebê. Ambos podem se tornar excelentes amigos . Há muitos
mais relatos de amizade entre cães e filhos do que o oposto.

Um cachorro mimado sofre mais quando deixa de ser o centro das
atenções?

Verdade! O cão perdeu o status de preferido da casa. Não porque sua família
não tem mais interesse por ele, mas porque os pais precisam dividir o tempo
disponível com o bebê, que demanda atenção em tempo integral. Fazer essa
divisão de tempo de maneira que não prejudique muito mais o animal é
importante. Doe um tempinho para seu pet quando o bebê estiver dormindo!

O bebê e o cão podem ficar sozinhos porque já são amigos?

Mito! Jamais deixe uma criança sem a supervisão de um adulto junto de um
cão. O comportamento da criança pode ser imprevisível e possivelmente ela
colocará o animal em situações que ele ainda não foi testado (puxar o rabo,
apertar as orelhas, subir em cima) e, por isso, a reação dele pode não ser
muito boa, mesmo havendo uma amizade.
Já passados os primeiros três meses de vida do bebê, agora ele poderá
ter mais contato com o cachorro, inclusive, se tornarão companheiros de
aventuras e irão para todos os lados juntos. Não tenha medo de estarem
acompanhados um do outro ou que brinquem juntos… Aproveite, pois você
terá uma babá a mais em casa.
Com o passar dos dias, a segurança vai aumentando. A convivência entre
cães e crianças é muito benéfica para ambos, e pode e deve ser incentivada.