Golfinhos e Baleias
GOLFINHOS:
Se as pessoas soubessem o que está por trás da fofa foto beijando um golfinho…
Imagine que você é um jovem golfinho. O oceano é seu playground e você nada até 40 milhas por dia, atrás de peixes e brincando com seus amigos. Agora imagine que você é violentamente arrancado de sua casa e vendido a um parque marinho onde tem que saltar através de arcos e interagir com o público pagante para receber comida. Entre os shows você é forçado a esperar num tanque minúsculo de concreto, sem nada para lhe distrair e com pouca profundidade. Se quisesse nadar 40 milhas teria que circular o tanque 3.500 vezes. Uma piscina é como uma gaiola! Não conseguem se comportar como na natureza.
Golfinhos vivem em grupos enormes, filhotes costumam ficar com suas mães até os seis anos de vida. Em cativeiro muitas vezes são mantidos em grupos incompatíveis, e, por conta das condições precárias do local, ficam incapazes de escapar das brigas.
Além disso a taxa de mortalidade é enorme! Ficar nadando em círculos, de forma apática e desanimada, é apenas um indício comum de tédio e distúrbios psicológicos, alguns ficam histéricos e psicóticos
DE ONDE VEM OS GOLFINHOS:
QUEM PAGA PARA NADAR COM ELES FINANCIA A CRUELDADE
Essas atrações geram uma demanda por golfinhos vivos, freqüentemente arrancados de seus grupos selvagens em caçadas sangrentas. Em muitas delas, incluindo as do Japão, centenas de animais não selecionados para serem vendidos vivos são abatidos cruelmente por sua carne.
Muitos golfinhos não sobrevivem ao trauma da captura. Daquele que sobrevivem, 53% morrem nos três primeiros meses de confinamento. Golfinhos cativos também sofrem e morrem em decorrência de doenças intestinais, doenças causadas por estresse e envenenamento por cloro.
Mais triste ainda são aqueles que nascem no cativeiro, viverão e morrerão sem nunca saber o que é livre!
THE COVE, DOCUMENTÁRIO:
O documentário The Cove – A Baía da Vergonha denunciou o que acontece em Taiji, Japão, todos os anos!
Ele mostra a tenebrosa história da caça de golfinhos que ocorre todos os anos, os golfinhos são encurralados e mortos pelos pescadores e é possível, inclusive, ouvir seus gritos durante as apunhaladas dos arpões, deixando a água vermelha de sangue, tamanha a matança.
Além disso, enquanto aguardam pela seleção, ou seja, quem morre e quem será vendido aos parques aquáticos, eles ficam dias confinados no mar no meio de uma rede sem comida em total desespero.
Cerca de vinte mil golfinhos, botos e pequenos cetáceos são brutalmente assassinados todos os anos no Japão. Dstes, dezoito mil são mortos nas águas do norte do Japão e mais dois mil são capturados na baía de Taiji. Esta prática acontece entre os meses de Setembro a Março.
Dados estimados são que existem cerca de 240 golfinhos – tanto selvagens capturados e criados em cativeiro – em instalações em todo o Caribe, e que a maioria dos golfinhos selvagens veio de Cuba, Honduras e no Golfo do México.
BALEIAS:
Parques marinhos ensinam tudo errado: que é aceitável aprisionar animais, privá-los da liberdade de movimentos e pensamento, tirar-lhes a chance de estabelecer e explorar seu território natural, assistí-los enlouquecerem de tédio e solidão, reproduzi-los e separá-los como desejemos.
Orcas podem nadar até 160 quilômetros por dia quando livres, em tanques que, para elas, são do tamanho de uma banheira. Elas precisariam nadar 1.208 voltas ao redor do tanque para atingir esta distância.
Elas escolhem seus parceiros. Nos parques aquáticos elas são regularmente forçadas a procriar. As fêmeas são inseminadas artificialmente e forçadas a reproduzir em idade bem mais jovem do que quando em liberdade.
Estes animais passam até 95% de seu tempo submersas e encontram sombras nas profundezas do oceano, mas nos parques aquáticos os tanques são rasos demais para mergulhar.
Orcas incompatíveis entre si são forçadas a conviver em espaços ínfimos. A ansiedade e tensão resultantes podem causar brigas.
Devido ao estresse, ansiedade e tédio, as orcas em cativeiro róem as barras de ferro e as laterais de concreto dos tanques, frequentemente quebrando seus dentes.
Orcas são animais altamente sociáveis que vivem em grupos estáveis, compostos de 2 a 15 indivíduos. Em algumas populações, os filhotes permanecem com suas mães pelo resto da vida. Nos parques aquáticos mães e filhos são separados desde cedo.
Em liberdade, apesar de anos compartilhando o oceano, jamais houve um único relato confiável de uma orca atacando um ser humano. Mas os registros corporativos do SeaWorld contém relatos de mais de 100 casos de agressão de orcas em seus parques.
Lolita, a orca mais triste do mundo!
O dia 8 de Agosto de 1970 foi catastrófico para uma família de orcas.
Depois de uma perseguição selvagem, um grupo de dez jovens orcas foi aprisionado em redes pesqueiras com o objetivo de serem capturadas e vendidas a aquários e parques marinhos, quatro delas, num último esforço para se soltarem e irem para junto das suas mães, morreram afogadas. As outras seis foram vendidas a destinos diversos e nunca mais voltariam a ver a sua família.
Hoje, mais de 40 anos depois, apenas existe uma sobrevivente: a Lolita.
A orca Lolita foi comprada pelo Miami Seaquarium por uns meros 6 mil dólares e durante 40 anos tem sido, literalmente, a grande estrela do mesmo e a maior atracão de visitas.
Desde 1980, a orca Lolita vive sozinha num tanque que é, provavelmente, o tanque de orca mais pequeno dos EUA, pouco maior do que a piscina de um hotel.
Continua ininterruptamente a executar o show para o qual é usada e do qual o aquário retira grande parte dos seus lucros anuais. Com 44 anos de idade e sabendo-se que a esperança média de vida de uma orca é de 50 anos, pode-se considerar que a Lolita é já idosa, mas nem isso faz com que a deixem de usar.
BLACK FISH, FÚRIA ANIMAL DOCUMENTÁRIO:
Black Fish é um documentário perturbador contada por ex-treinadores do famoso parque aquático americano Sea World.
Blackfish: Fúria Animal é um retrato revoltante dos terríveis atos cometidos contra animais em cativeiro. E é lamentável saber que essas coisas continuam acontecendo mesmo após os absurdos expostos em filmes como esses.
Dá para assistir na internet e no Netflix o documentário.